A diretoria do Sindicato dos Serv. Públicos esteve em entrevista neste dia 16 de janeiro no Jornal da 104/Timbaúba FM, falando do resultado da reunião com o prefeito Gonçalo Diogo.
Confira os principais pontos discutidos na reunião e que foram esclarecidos na entrevista.
O presidente da entidade Carlos André(Andrezim) esclareceu:
Que o prefeito não apresentou nenhuma proposta de pagamento para a quitação dos meses atrasados de novembro e dezembro de 2012.
Que o prefeito continuava com a idéia de pagar em 31 de janeiro o primeiro mês de sua administração(janeiro);
Que com os recursos que ficaram em caixa de 2012, cerca de 340 mil no Fundeb, o prefeito disse que iria pagar algumas folhas de professor referente a novembro e com o saldo na conta da saúde (aprox. 100 mil) pagaria o dezembro da atenção básica de 2012 e mais nada;
Os demais servidores que não recebessem o novembro e a folha de dezembro que ele mesmo havia se comprometido em pagar ficariam para se conversar depois(sem data definida);
Que embora reconheça que a conta seja da prefeitura, mas ele, Gonçalo Diogo não foi o responsável por esse débito e que no momento não podia fazer nada, que os recursos recebidos no ano de 2013 seriam para os compromissos de sua gestão;
Que em sua administração pretende pagar sempre dentro do mês e para isso vai economizar e fazer caixa
O Diretor de Imprensa Gilberto complementou as palavras de Andrezim e falou que a diretoria esperava ouvir do prefeito uma proposta de como iria resolver a situação, que a forma como ele(prefeito) colocou as coisas não dava pra diretoria concordar: deixar 2 meses para trás e começar a pagar a partir de janeiro. A diretoria se posicionou contrária e convocará uma assembleia para decidirem o que fazer;
Participaram da reunião os representantes sindicais: Carlos André, Gilberto, José Milton, Lucinete, Sônia Frota(representando o Fundeb), o prefeito e sua assessoria financeira;
Durante a entrevista, vários servidores ligaram repudiando a atitude do prefeito, vereadora Karla e outros, através de telefone ou mensagens vias internet.
Dr. Luís Osterne, advogado da CTB, central a qual somos filiados e que dá assessoria ao nosso sindicato defendeu uma linha de enfrentamento dos servidores, nem tanto ao céu mas nem tanto ao inferno, que é preciso resistência e acima de tudo união para fazer cumprir o que é lei e o que é justo - o salário dígno de quem trabalhou.
Professor Reginaldo Silva, membro da equipe de transição e agora secretário na administração de Gonçalo Diogo, participou por telefone e falou que embora o prefeito reconheça que a conta seja da prefeitura, mas ele, Gonçalo Diogo não foi o responsável por esse débito e que a administração iria procurar uma maneira legal de saldar a dívida que estaria no valor aproximado de 2 milhões(os 2 meses), que o prefeito já havia determinado que se pagasse com o saldo dos recursos o que desse de folha de professor e pessoal da saúde(só não se sabe quem)
É lamentável o que estamos presenciando, a que ponto chegamos. Funcionários sem crédito no comércio, alguns com dívidas nos bancos, por conta de empréstimos consignados, outros prestes a serem despejados por não pagarem o aluguel, servidores que pagam pensão e já com ameaça de prisão devido ao não pagamento, corte da água e luz e ainda mais grave: servidores passando por problema sério de doença e sem ter de onde tirar dinheiro para pagar medicamentos e exames. A estes, o que estão lhe salvando é a solidariedade dos vizinhos e colegas de trabalho.
Falou-se também que outros municípios, mesmo onde os prefeitos não se reelegeram ou não fizeram o sucessor, a administração atual está pagando o mês de dezembro com os recursos de janeiro. Nao conhecemos lei que impeça o gestor de pagar folha de pagamento com recurso do mês subsequente.
Diante destes fatos a diretoria faz uma convocação para todos os servidores comparecerem a assembleia dia 21 de janeiro para decidirem o que fazer: de braços cruzados é que não podemos ficar.
Defendemos o pagamento de novembro e dezembro.
SERVIDORES UNIÃO E RESISTÊNCIA.
SERVIDORES UNIÃO E RESISTÊNCIA.
Cade o restante ?
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