No Blog do Fábio
Ripardo – Crateús.
vereadores da base
aliada do prefeito destroem Estatuto do Magistério.
Numa sessão tumultuada em que os vereadores de
oposição retiraram-se do Plenário, a gestão municipal conseguiu aprovar o
projeto que retrocede uma década na educação crateuense e destrói uma das
maiores conquistas dos professores do município: o Estatuto do Magistério
Aprovada há uma
década, a Lei 486/02 instituiu o Estatuto do Magistério em Crateús. Apesar de
carecer de melhorias, a lei permitiu muitos avanços no ensino crateuense. Há
alguns anos, os professores vêm reivindicando a atualização do Estatuto. Sob
esse pretexto, a administração municipal de Crateús enviou projeto à Câmara
Municipal alterando a legislação , mas trazendo o retrocesso à educação do
município.
O projeto aprovado
nesta quinta-feira (10) aumenta o número de alunos por sala de aula, acaba com
o direito do professor de cumprir 1/3 da jornada de trabalho como
hora-atividade , reduz o valor da gratificação dos professores que trabalham
com educação especial
e transforma o processo seletivo de diretores e
coordenadores escolares num jogo de cartas marcadas.
O vereador
oposicionista Arnaldo Minelvino, do DEM, pediu vistas do projeto, que já tinha
inúmeras emendas modificadoras, mas que não eram do conhecimento dos vereadores
de oposição. A solicitação do vereador Arnaldo foi defendida pelos colegas Antônio
Luís Jr. e Conegundes Soares, também do DEM. Mas o presidente da Câmara,
Francisco Aldairton (PR), não concedeu e colocou os pedidos de vistas em
votação. Todos os vereadores da base do prefeito presentes à sessão ( Toré-PV,
Cleber Bonfim-PT, e os do PCdoB, Arimilson, João de Deus, Paulo Teles, Adriano
das Flores e Zé Humberto) votaram contra a concessão dos pedidos.
Os vereadores
oposicionistas cobraram os pareceres das comissões que avaliaram o
projeto, mas não foram atendidos. Revoltados com a posição do presidente, que
decidiu pôr a proposta em votação, todos os vereadores da oposição retiraram-se
do Plenário. O projeto foi aprovado sob protestos e vaias dos professores, que
lotaram a plateia da Casa.
O Sindicato dos
Professores já se manifestou no sentido de pedir a anulação da sessão e cobrou
o posicionamento do Ministério Público
comentários:
É
uma VERGONHA o posicionamento dos representantes do povo na Câmara...ao
assumirem seus postos esquecem completamente do seu compromisso com o povo,
buscando tão somente agradar aos detentores do poder em prol de benefício
próprio...
O
Executivo Municipal não discutiu a proposta com Sindicato dos Professores, a Secretária
de Educação disse para os representantes da categoria que não tinha
conheciemnto do projeto, a Câmara aprovou sem parecer das comissões, o
presidente se quer leu as "emendas" apresentadas pelos vereadores do
prefeito.... Ainda querem que fiquemos calados.vv