Prefeitura de Missão Velha oferece 12 reais de reajuste aos servidores.
Professores
de Juazeiro do Norte iniciam greve
Greve de professores do Crato
é retomada- Sindicato dos Servidores de Missão Velha.
A Prefeitura de Missão Velha ofereceu 1,20% de
reajuste salarial aos professores e o retroativo a janeiro. O valor equivale a
R$ 12 por mês e R$ 60 pelos cinco primeiros meses do ano. O projeto do
Executivo foi votado e aprovado em situação extraordinária há duas semanas na
Câmara Municipal. Segundo Josélia Granjeiro, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores no Serviço Público de Missão Velha, somente vereadores da situação
estavam presentes no momento da votação.
“Esse reajuste é humilhante para o professor”,
indigna-se Josélia, informando que o Município alega ter atingido 70% do Fundeb
com pagamento de professores. Ela informa ainda que o Sindicato entrou com
representação na Justiça pedindo que fosse desincorporado 40% que está junto
com o salário-base da categoria, para que se possa chegar ao piso. “Como
estamos um pouco acima do piso nacional, esse valor era o que faltava para
equiparar”, disse
Sindicato dos Servidores de Juazeiro do Norte.
Os professores municipais de Juazeiro do Norte iniciaram ontem (12) greve da categoria. A mobilização quer que o prefeito Raimundo Macedo arquive a mensagem 29/2013, que reduz e suprime remunerações e gratificações garantidas no Plano de Cargos e Carreiras da categoria, aprovado em 2010. Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Juazeiro do Norte (Sinsemjun), cerca de 90% da categoria está mobilizada na greve
A Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) apoia a luta dos profissionais de magistério em Juazeiro. Amanhã (14), a presidenta da entidade, Enedina Soares, participa de uma reunião no Município juntamente com outras organizações que estão apoiando a luta da categoria pela manutenção dos seus direitos.
Um mês. Esse foi o período solicitado pela
Administração municipal do Crato para estudar outra proposta de reajuste para
os professores, logo após a greve da categoria, em abril. Com o fim do prazo, e
sem sinalização de diálogo por parte do Executivo, no dia 13 deste mês, foi
retomada a greve no Município.
Nas negociações para a paralisação do movimento, há dois
meses, o Executivo propôs cumprir o reajuste salarial estimado pelo MEC para a
categoria, que era de 7,97% até então. No entanto, no dia 24 de abril, a
portaria nº 344 do MEC alterou o valor-aluno (que serve como cálculo de
reajuste salarial) passando de 7,97% para 16,8%. A categoria, então, cobrou da
Prefeitura os 8,83% restantes para que o reajuste proposto pelo Ministério da
Educação fosse, de fato, cumprido.
A presidente da Fetamce, Enedina Soares, questionou o fato
Prefeitura não abrir diálogo para negociar reajuste para os professores
efetivos e não abrir mão, no entanto, de pagar as pessoas que estão
substituindo os grevistas
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