ASSÉDIO MORAL NO SERVIÇO PÚBLICO
Psiquiatra é pioneira nos estudos sobre o Assédio Moral.
A psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen (2000), uma das primeiras estudiosas a se preocupar com o assédio moral no trabalho, autora de “Assédio Moral: A Violência Perversa do Cotidiano”, entende o mesmo como sendo “qualquer conduta abusiva, configurada através de gestos, palavras, comportamentos inadequados e atitudes que fogem do que é comumente é aceito pela sociedade”.
Essa conduta abusiva,
em razão de sua repetição ou sistematização, atenta contra a personalidade, dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho. A obra da pesquisadora em pouco tempo foi traduzida para diversos idiomas e tornou-se best-seller. O livro, na França, motivou trabalhadores a se manifestarem em protesto, junto aos seus empregadores, exigindo respeito à sua dignidade e contra o assédio moral.
Psiquiatra é pioneira nos estudos sobre o Assédio Moral.
A psiquiatra francesa Marie-France Hirigoyen (2000), uma das primeiras estudiosas a se preocupar com o assédio moral no trabalho, autora de “Assédio Moral: A Violência Perversa do Cotidiano”, entende o mesmo como sendo “qualquer conduta abusiva, configurada através de gestos, palavras, comportamentos inadequados e atitudes que fogem do que é comumente é aceito pela sociedade”.
Essa conduta abusiva,
em razão de sua repetição ou sistematização, atenta contra a personalidade, dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o ambiente de trabalho. A obra da pesquisadora em pouco tempo foi traduzida para diversos idiomas e tornou-se best-seller. O livro, na França, motivou trabalhadores a se manifestarem em protesto, junto aos seus empregadores, exigindo respeito à sua dignidade e contra o assédio moral.
É fundamental em um caso de assédio moral é produzir provas de
que a infração vem sendo cometida. Portanto, relacionamos abaixo
algumas dicas de como agir na situação de assédio moral, permitindo a
construção de uma denúncia contra o assediador:
1 - Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas
(dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que
testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
2 - Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas,
principalmente daqueles que
testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
3 - Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora do local de trabalho.
4 - Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
5 - Exigir, por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da
carta enviada ao Departamento Pessoal ou Recursos Humanos e
da eventual resposta do agressor. Se
possível mandar sua carta registrada,
por correio, guardando o recibo.
6 - Procurar seu sindicato e relatar o assédio moral no
trabalho acontecido para diretores e
outras instâncias como: médicos ou
advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver
Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre
saúde do trabalhador, abaixo).
7 - Recorrer ao Centro de Referência em Saúde dos Trabalhadores(CEREST) e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
8 - Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o
afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima,
dignidade, identidade e cidadania.
Procure sempre a justiça para tentar
encontrar um caminho para este problema.
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