...que em Minas deixa de existir a cada dia. Uma carreira que deveria
ser a mais bela, a mais cobiçada, a mais respeitada. A carreira
do professor, ou do profissional da Educação, hoje em fase de extinção,
graças aos permanentes ataques impostos pelos governos, especialmente pela
gestão do faraó e seu afilhado e também pelo governo federal.
O caso de Minas é emblemático, foi pensado de forma fria e calculada. Desde de 2003 que
a dupla faraó e afilhado vinha
retirando direitos dos educadores, dia após dia. Cortaram os quinquênios e
biênios dos novatos; depois reduziram o período de férias prêmio, até abolir
tal direito; depois, por ocasião da Lei do Piso, aboliram de vez todas as
gratificações dos profissionais da Educação - quinquênios, biênios, pó de giz
-, e congelaram os salários até 2015. O mesmo governo que concedeu
reajuste de 100% no salário base dos policiais até 2015. Que diferença de tratamento!
Claro que os profissionais da segurança também merecem melhores salários, mas o
que chama a atenção aqui é a diferença de tratamento: para os policiais, a
simples ameaça de greve resultou na concessão do reajuste; para os professores,
nem uma greve de 112 dias para que o governo cumprisse uma lei federal - a Lei
do Piso - foi capaz de impedir o maior confisco da história de Minas
contra os educadoresO caso de Minas é emblemático, foi pensado de forma fria e calculada. Desde de 2003 que
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