quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Era uma vez uma carreira...



...que em Minas deixa de existir a cada dia. Uma carreira que deveria ser a mais bela, a  mais cobiçada, a mais respeitada. A carreira do professor, ou do profissional da Educação, hoje em fase de extinção, graças aos permanentes ataques impostos pelos governos, especialmente pela gestão do faraó e seu afilhado e também pelo governo federal.

O caso de Minas é emblemático, foi pensado de forma fria e calculada. Desde de 2003 que
a dupla faraó e afilhado vinha retirando direitos dos educadores, dia após dia. Cortaram os quinquênios e biênios dos novatos; depois reduziram o período de férias prêmio, até abolir tal direito; depois, por ocasião da Lei do Piso, aboliram de vez todas as gratificações dos profissionais da Educação - quinquênios, biênios, pó de giz -, e congelaram os salários até 2015. O mesmo  governo que concedeu reajuste de 100% no salário base dos policiais até 2015. Que diferença de tratamento! Claro que os profissionais da segurança também merecem melhores salários, mas o que chama a atenção aqui é a diferença de tratamento: para os policiais, a simples ameaça de greve resultou na concessão do reajuste; para os professores, nem uma greve de 112 dias para que o governo cumprisse uma lei federal - a Lei do Piso - foi capaz de impedir o maior confisco da história de Minas contra os educadores

Nenhum comentário:

Postar um comentário