Com a proximidade das eleições de outubro muito vai se falar em voto consciente e eleitor consciente. Mas o que realmente é esta consciência eleitoral? È sabido que a maioria das pessoas pouco se interessa por política, e nem se preocupa em acompanhar o jogo de poder. O interesse aumenta somente na época de eleição, até porque o cidadão é obrigado a votar. Poucos participam ativamente do processo eleitoral.
O eleitor consciente é aquele que compreende, apesar dos problemas, que a política é um relevante instrumento do desenvolvimento de toda sociedade. Este eleitor analisa as propostas e conhece a história dos candidatos e partidos, acompanha os debates, participa de organizações sociais ou comunitárias, e eventualmente pode participar das reuniões políticas. Os eleitores conscientes entendem a importância do voto para a construção da cidadania, e que a política e os políticos, por vezes, não fazem por merecer o seu voto. Mas, sabem também, que ser cidadão implica em participar ativamente, repensando atitudes, e se necessário alternando pessoas e partidos no poder.
A confiança é condição primeira para qualquer relacionamento, em especial o de representatividade política. Embora os partidos políticos deixarem a desejar quanto a sua responsabilidade na seleção de membros, que está longe de ser rigorosa, chegando a alguns momentos divergir da ética da sociedade e beirar ao deboche, o eleitor deve selecionar pessoas confiáveis e com credibilidade para ocuparem os cargos públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário