Já completando 2 meses, alguns servidores efetivos
receberão amanhã 1º de novembro, o salário do mês de setembro.
Com o FPM em queda a situação não está nada fácil para os
servidores públicos, que vivem uma situação de total insegurança
administrativa, por conta dos constantes atrasos que vem ocorrendo desde agosto
deste ano.
A situação torna-se
mais agravante com o número excessivos de contratos e cargos comissionados e a
generosa distribuição de gratificações a servidores do quadro efetivo, mesmo após
um reajuste considerável, que somando tudo isso, resultou numa crise financeira
onde agora todos estão sem saber o que fazer. Como conciliar tantos
compromissos? Transporte escolar em
atraso, carros da coleta de lixo parando, por falta de pagamento, servidores
comissionados e contratados com o mês de setembro dentro, (agora é esperar para
10 de novembro).
A saída? O prefeito tem
que cumprir o que determina o seu decreto, onde ele cancela todos os contratos,
cargos comissionados e acaba com todas as gratificações.(decreto postado
abaixo)
Nesse momento não dá
mais pra fazer cortesia ou protecionismo político. A coisa tá mais séria do que
se imaginava. O que não conseguimos entender ainda é como uma administração que
tem uma equipe financeira e contábil competente com assessoria de escritórios
em Fortaleza deixa o percentual de gastos com pessoal chegar ao 62%? Não
estavam enviando as informações para o TCM? Já que as informações são geradas a
cada final de quadrimestre, conforme o
decreto, não deveria a administração ter
tomado as providências ainda no mês de agosto? Ou será que isso atrapalharia os
planos da eleição do prefeito e de alguns candidatos vereadores? O certo é que
nós servidores efetivos não podemos ser prejudicados mais uma vez por conta de
encerramento desastroso de gestão. Em entrevista na Rádio FM Timbaúba, onde
foram esclarecidos vários fatos aos servidores,
inclusive da audiência convocada pelo sindicato para que o
Ministério Público cobre da atual
administração o pagamento dos vencimentos devidos aos servidores, nos meses que
restam de sua gestão. Um questionamento que ficou no ar é como pagar 4 meses de
salários se só restam 2 meses dessa
administração?
Um
ponto intrigante e que o prefeito por
ocasião de sua entrevista na radio Timbaúba FM, não esclareceu foi sobre o
bloqueio dos repasses do FPM na conta da prefeitura no dia 10 de outubro desse ano.
O INSS cobrou uma dívida do município referente ao mês de julho desse
ano, referente a contribuição patronal
que toda empresa deve repassar ( a cada folha de pagamento, a prefeitura deve
repassar para o INSS 22% da parte
patronal), é lei, se não o fizer acontece o bloqueio. Por isso é que dizemos
que a coisa tá séria.
Procuramos
a Secretária de Finanças para solicitar documentos comprobatórios do bloqueio(
ofício abaixo) para prova do que estamos falando.
Postamos
também parte do decreto e Nota Técnica da Confederação Nacional dos Municípios
em que o órgão já alertava aos prefeitos dos apertos financeiros que teriam de
fazer neste final de ano.